quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Agradecimentos

Em setembro estivemos reunidos com o diretor de assuntos corporativos do Metrô, Sr. Sérgio Brasil, ocasião que nos foi confirmada as imediações da Av. Roberto Marinho como o futuro local da estação Campo Belo, que passou a ser denominada ESTAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA.

Atualmente está sendo elaborado o projeto funcional e a partir da sua conclusão, são elaborados a EIA/RIMA (relatório de impacto do meio ambiente) e Projeto Básico com as definições das áreas necessárias para implantação da estação.

O e-mail na íntegra, pode ser lido na próxima postagem desse blog.

Gostaríamos de agradecer antecipadamente à todos aqueles que acreditaram que essa alteração era possível e principalmente pela atenção, colaboração e participação em todo o movimento, inclusive no abaixo assinado que consta com mais de 10.000 assinaturas e será encaminhado em breve para o Metrô, como forma de consolidar esse compromisso.

Mais uma vez, nosso MUITO OBRIGADO e na medida que novas informações forem de nosso conhecimento, estaremos comunicando através deste blog.

Para contato conosco, favor encaminhar e-mail para metrocampobelo@uol.com.br.

Atenciosamente,
Comitê Campo Belo.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

PRÓXIMA ESTAÇÃO: ÁGUA ESPRAIADA

Abaixo reproduzimos na íntegra, o e-mail encaminhado pela área de relações públicas do Metrô, onde é confirmada as imediações da Av. Roberto Marinho, como sendo o futuro local da estação Campo Belo, que alías, passou a ser denominada Estação Água Espraiada.
*********************************
De: Relações Públicas
[mailto:relacoespublicas@metrosp.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 18 de setembro de 2008 18:00
Assunto: Estação Água Espraiada

Em atenção à sua consulta sobre a localização da Estação Água Espraiada e demais dados solicitados, informamos que, a utilização de tecnologia metroviária em uma área urbana é caracterizada pela ocorrência de alguns fatores, conforme os listados a seguir :
· existência de um sistema viário saturado,
· viagens demoradas com sacrifício aos deslocamentos dos cidadãos,
· grande número de acidentes de trânsito, com danos materiais e vítimas,
· demanda na hora pico e por sentido superior a 35.000 passageiros.

Definida a necessidade de uma linha, o primeiro passo é a elaboração do projeto funcional, que determina entre outros, os seguintes parâmetros :
· macro-localização das estações e poços de ventilação,
· diretriz preliminar de traçado,
· estimativa da frota de trens necessários para a operação,
· necessidade de pátio de manutenção e estacionamento de trens,
· locais de integração modal.

A partir do projeto funcional, os passos seguintes são :
· elaboração do EIA/RIMA
· elaboração do Projeto Básico,
· definição das áreas necessárias para implantação da linha.

Atualmente a implantação da Linha 5 – Lilás, encontra-se neste estágio.

A linha 5 – Lilás é fundamental para a reestruturação do transporte coletivo numa das regiões mais carentes da Cidade de São Paulo, na configuração da rede de transporte coletivo de alta capacidade e na distribuição da demanda de passageiros, ao se integrar com as demais linhas da rede metroviária.

No caso específico do atendimento aos bairros do distrito de Campo Belo, como Brooklin, Brooklin Novo e Brooklin Paulista, o projeto funcional indicou a necessidade de atendimento à demanda comercial e residencial em dois pontos :

· o primeiro na franja do Campo Belo, no Brooklin Paulista, nas proximidades do cruzamento da avenida Vicente Rao, com integração do corredor metropolitano de ônibus Diadema-Brooklin;

· o segundo na região que se estende da avenida Roberto Marinho (antiga Água Espraiada) à rua Jesuino Maciel, e que, embora os estudos preliminares indicassem o melhor atendimento local com a estação localizada nas proximidades da avenida Vieira de Morais, a consolidação da avenida Roberto Marinho como um corredor de tráfego intenso, inclusive com a futura implantação do corredor de transporte de média capacidade ligando a Linha 1 – Azul do Metrô ao Aeroporto de Congonhas e à Linha 9 – Esmeralda da CPTM, fez com que os novos estudos do Metrô levassem à definição da estação , nas proximidades da avenida Roberto Marinho , permitindo assim a integração multimodal.

· além disso, a construção de um viaduto, pela Prefeitura de São Paulo, no leito da avenida Santo Amaro sobre a avenida Roberto Marinho implicará em desapropriações no local e estas poderão ser utilizadas para a implantação da futura estação Água Espraiada, no cruzamento das avenidas Santo Amaro e Roberto Marinho, de tal modo a diminuir os impactos na região. Neste sentido, o Metrô e a EMURB acertaram a elaboração de um convênio pelo qual o Metrô se responsabilizará pela adequação dos dois projetos – viaduto e estação- e pelas obras de ambos os empreendimentos.

O Metrô faz questão de ressaltar que cumpre todas as normas e obrigações técnicas legais que se referem ao meio ambiente e a projetos de engenharia.

Por outro lado, a par dos expressivos benefícios trazidos por uma linha de metrô, a fase de implantação pode vir a acarretar transtornos, que são estudados exaustivamente a fim de que sejam minimizados, como está sendo nesta fase de implantação da Linha 5 – Lilás.

Assim, entendemos ter atendido às considerações e informações solicitadas, objeto de nossa reunião de 16/9/08.

Permanecemos à disposição,

Atenciosamente
Relações Públicas
Metrô de São Paulo

domingo, 14 de setembro de 2008

ABAIXO ASSINADO - 7.196 ASSINATURAS

Gostaríamos de agradecer antecipadamente aos mais de 7.000 cidadãos, pela atenção, entendimento e participação no Abaixo Assinado que circulou nesse último mês.

Se levarmos em consideração, o que foi dito por autoridades e associações de bairros, que o projeto do Metrô jamais seria mudado, que fazia parte de uma “pacote” e que esse seria o preço que nós moradores de Campo Belo e Brooklin deveríamos pagar pelo progresso da cidade, fica aqui registrado o início de um marco histórico, onde pela primeira vez na história do Metrô do Estado de São Paulo, houve uma participação tão expressiva por parte da população.

Nos próximos dias, esse Abaixo Assinado, com 7.196 assinaturas (estima-se que esse número aumente na próxima semana, onde algumas listas serão completas) deverá ser anexado ao processo que corre junto ao Ministério Publico como forma de endossar nossos questionamentos e alternativas viáveis para instalação da futura estação de Metrô Campo Belo e exclusão do projeto do terminal de ônibus, além de evitar que áreas sejam desapropriadas visando unicamente a parceria com empreendimentos associados.

Para os que ainda tem dúvidas sobre a importância do Abaixo Assinado e do direito de cidadania, vale a pena ler o artigo postado no link abaixo:

http://blog.joseeduardomartins.com/2008/09/13/abaixo-assinado/

MATÉRIA JORNAL VIVA NEWS

A edição de Set/08 do Jornal Viva News (antigo Viva Campo Belo) traz matéria realizada pelo repórter Helder Maldonado, sobre o movimento que vem sendo realizado na procura de alternativas para o local da futura estação de Metrô Campo Belo, que traga o menor impacto para a população e garanta a segurança e habitabilidade dos Bairros de Campo Belo e Brooklin.





sábado, 6 de setembro de 2008

CQC - PARTE I - BARULHO NAS OBRAS DO METRÔ - OSCAR FREIRE

Essa matéria foi exibida em 25/Ago pelo programa CQC da TV Bandeirantes, em um quadro chamado "PROTESTE JÁ". O repórter Rafinha Bastos acompanha os problemas gerados pela execução das obras da estação Oscar Freire, que acontecem 24 horas por dia. Será esse o futuro de Campo Belo? Veja o vídeo e tire suas conclusões....

CQC - PARTE II - BARULHO OBRAS METRÔ OSCAR FREIRE

Nessa parte, o repórter Rafinha Bastos, procura uma explicação junto aos responsáveis pelo Metrô e obtem o compromisso de uma solução em até 30 dias. Será?

terça-feira, 2 de setembro de 2008

4.256 assinaturas até 01/Set.

Em menos de um mês, chegamos no início desta semana em 4.256 assinaturas, e esse número ainda não considera algumas listas que estão sendo finalizadas em condomínios, portanto a estimativa é que ultrapasse 5.000 assinaturas.

O Objetivo é endossar a ação em andamento junto ao Ministério Público ainda neste mês de Setembro.

Em breve, daremos mais detalhes sobre a importancia desse Abaixo Assinado.

Antecipadamente, agradecemos desde já pela atenção, colaboração, participação e empenho de todos os moradores e solidários nessa causa.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

ABAIXO ASSINADO CONTINUA

O Abaixo Assinado continua e até o momento já temos mais de 1.000 assinaturas dos moradores de Brooklin, Campo Belo e solidários no pedido de revisão do traçado da linha Lilás.

Lembramos que todos os condomínios localizados no quadrilátero entre a Av. Vereador José Diniz (Campo Belo) até a Rua Califórnia (Brooklin Novo) e Ruas Edson/Flórida até Rua Kansas, receberam o material com o edital do projeto e outras informações importantes para repassar aos demais condôminos.

Se o seu síndico optou por não repassar essas informações, exerca seu direito de estar informado e poder preservar pela habitabilidade do seu bairro, e solicite essas explicações.

A lista dos condomínios ou outras informações, poderão ser obtidas através do e-mail metrocampobelo@uol.com.br.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Mudança de Diretoria no Metrô

Mesmo com a saída do Sr. Avelleda do cargo de Diretor de Assuntos Corporativos do Metrô, foi afirmado que o compromisso de sermos avisados previamente sobre o futuro local da estação Campo Belo, tal como solicitado em reunião de 31/Julho, continua confirmado.

PROTOCOLO SEMA

Informamos também que no dia 12/Agosto, dentro do prazo estabelecido pela Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) protocolamos o documento com nossas preocupações, observações e análises sobre o impacto ambiental e urbanístico que essa estação e terminal traria, caso prevaleça o descrito no edital do projeto.

domingo, 10 de agosto de 2008

ABAIXO ASSINADO


Iniciamos o Abaixo Assinado com a finalidade de solicitar às Autoridades Competentes, a revisão do traçado da linha 5 Lilás e principalmente a localização da futura estação e terminal Intermodal (terminal de ônibus e trem de superfície) Campo Belo e canteiro de obras.


O prazo para adesão, termina em 28/Agosto e qualquer cidadão, com idade superior a 16 anos, poderá assinar.


Para maiores informações em como participar e para onde retornar as folhas assinadas, solicitamos contato através do e-mail metrocampobelo@uol.com.br

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

RESUMO AUDIÊNCIA 06/AGOSTO

Na audiência realizada em 06/Agosto, deixamos claro que NÃO somos contra o Metrô e sabemos da importância desse meio de transporte para atendimento da população e solução para o transito de S.Paulo, o que queremos é apenas que o traçado da linha 5, e principalmente a localização proposta para instalação da estação e terminal de Interligação Intermodal Campo Belo sejam revistos.


Primeiro porque não há como a região compreendida entre o quadrilátero formado pelas Ruas Vieira de Moraes / Padre Antonio José dos Santos e Guararapes / Dr. Jesuíno Maciel, receber um tráfego de 25.000 pessoas por dia, o que afetaria diretamente 6.000 habitantes que terão seu cotidiano e qualidade de vida alterado em razão do enorme volume de pessoas que circularão nesse entorno, além de serviços e comércio alternativo que surgirá á procura dessa demanda.


Da mesma forma, é impensável que as Ruas Vieira de Moraes ou Jesuíno Maciel possam suportar a instalação de um trem de superfície (VLT) ligando a estação ao Aeroporto de Congonhas.


Nos preocupa também as enormes áreas desapropriadas para a instalação dessa estação, além das quadras e ruas arborizadas que servirão para canteiro de obras, que conforme consta do edital, serviriam para futuros empreendimentos associados.


Questionamos o fato do traçado da linha não seguir em linha reta pelas Avenidas Adolfo Pinheiro, Vereador José Diniz e Ibirapuera e a resposta dada seria que esse traçado passaria pelos viadutos da Av. Roberto Marinho e Bandeirantes, o que também é questionável, pois se o Metrô tem tecnologia para passar os túneis por baixo de prédios de mais de 30 andares, como não teria para passar por viadutos?

Deixamos registrado a questão do solo dos bairros de Campo Belo, Brooklin e Moema, diretamente relacionados com o Aqüífero Petrópolis e com características idênticas ao solo da estação Pinheiros. Aliados a isso, o metodologia NATM adotada, que é por explosões, poderá propiciar a ocorrência de um novo desastre.

Finalizada a audiência, foi dado a todos os presentes, o prazo de 5 dias para que essas preocupações sejam encaminhadas e protocoladas junto a Secretaria do Meio Ambiente (http://www.ambiente.sp.gov.br/), o que estaremos fazendo.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Reunião com os representantes do Metrô

No dia 31/Julho, estivemos reunidos junto com os Srs. Sérgio Avelleda e Marcos Kassab, diretores do Metrô, com o objetivo de demonstrar nossas preocupações relatadas nesse Blog, bem como, solicitar o compromisso de que os moradores de Campo Belo e Brooklin sejam ouvidos em suas reivindicações, de forma que seja encontrada a melhor solução para as partes.
De positivo, podemos destacar que existem grandes possibilidades de que a estação seja nas imediações da Av. Roberto Marinho, tal como era de nossa expectativa, alterando portanto o edital do projeto que é de nosso conhecimento.
Outro fato, é descartar a intenção de haver um terminal de ônibus nas imediações, o que traria degradação imediata para os Bairros.
Agora, devemos participar da audiência pública marcada para o dia 06/Agosto, solicitando a garantia de que essas afirmações sejam oficializadas no papel.
A participação de todos continua sendo essencial!!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Audiência Pública - 06 de Agosto

Segue informação do Diretor Executivo do Movimento Defenda São Paulo, Sr. Heitor Tommasini, ref. agendamento de audiência pública, marcada para o dia 06/Agosto/2008:

"A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) vai realizar Audiência Pública sobre o Plano de Trabalho para elaboração do Termo de Referência do EIA-RIMA do empreendimento "Linha 5 Lilás, Trecho Adolpho Pinheiro - Chácara Klabin", de responsabilidade do Metrô.

A Audiência Pública ocorrerá no dia 06 de agosto de 2008, às 17 horas no Teatro São Caetano, localizado na Rua Borges Lagoa, 650 - Vila Clementino, em São Paulo.

É a primeira vez que a Companhia do Metropolitano de São Paulo apresenta o Plano de Trabalho previamente à elaboração do EIA-RIMA. Essa foi uma demanda apresentada pelos Conselheiros Ambientalistas no CONSEMA e acatada pelo Departamento de Análise de Impacto Ambiental (DAIA), da SEMA.

É fundamental a participação das entidades da sociedade civil na audiência, para subsidiar o DAIA das preocupações das entidades e dos cidadãos dos impactos do referido empreendimento.

O Metrô é um meio de transporte absolutamente necessário, não há dúvidas sobre isso, mas essa é uma rara oportunidade das entidades apresentarem suas preocupações sobre os impactos de vizinhança no entorno das estações, por exemplo.

O Plano de Trabalho está disponível para consulta na Biblioteca do Metropolitano de São Paulo - Rua Augusta, 1626, de segunda a sexta, das 9h00 às 16h00
."

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Para que a memória não seja curta...

Além de todas as incoerências que este Blog vem informando referente ao projeto da linha Lilás como um todo, um dos problemas que mais nos preocupa é o fato de não existir até o momento, uma análise séria e detalhada do solo e dos riscos que teríamos com as explosões e posterior passagem dos trens do Metrô no local escolhido para instalação da estação e terminal de ônibus Campo Belo.

Estamos a 1,5 km da margem do Rio Pinheiros, entre aqüíferos (Rochas porosas e permeáveis, capazes de reter água e de a ceder) e lençóis freáticos (água subterrânea que preenche todos os espaços porosos e permeáveis das rochas ou dos solos ou ainda de ambos ao mesmo tempo) o que faz com que o solo dessa região seja muito parecido (se não idêntico) com o local da tragédia da Linha Amarela.

Temos nas proximidades diversos córregos, como ainda o existente na Av. Roberto Marinho (não é por acaso que o nome anterior era Águas Espraiadas) ou os canalizados da Av. dos Bandeirantes e Av. Roque Petrônio Junior, que tem como caminho natural a direção ao Rio Pinheiros.

No entanto, tudo isso parece imperceptível na concepção do projeto da Linha Lilás. Muito provável que esses riscos seriam minimizados (que sabe até extintos) se a linha seguisse o percurso natural pela Av. Vereador José Diniz, porém a alteração e criação dessa “alça” pela Av. Santo Amaro, aumenta (e muito!!!) esses riscos.

É obvio que essa preocupação e a análise séria, assim como a divulgação desses resultados deveria partir do Metrô e ser ponto obrigatório no edital do projeto, mas parece que essa obrigação foi revertida para a população, que terá que provar se o que está demonstrado aqui é verdade.

Reveja o vídeo com a tragédia da Linha Amarela e veja o empurra-empurra de responsabilidade sobre o acidente, onde chega-se a culpar o solo arenoso da região, que causaria vazios subterrâneos difíceis de serem previstos.




quinta-feira, 24 de julho de 2008

DESGASTES E PROBLEMAS EM TRECHO CURVO


Ao analisar as linhas do Metrô, em São Paulo e outras cidades importantes do Mundo, verificamos que com poucas excessões, as linhas sempre seguem um traçado reto e isso não é por acaso.

Para a linha Lilás, além dos problemas e incoerências que este Blog vem informando, verificamos que o traçado que poderia seguir em linha reta pela Av. Vereador José Diniz (e o que era de conhecimento durante anos) foi mudado sem qualquer explicação, criando uma "alça" pela Av. Santo Amaro, para depois voltar novamente para a Av. Ibirapuera que é continuação natural da Av. Vereador José Diniz.

Essa mudança de traçado cria trechos em curva, o que tecnicamente não é aconselhável.

A curva acentuada prevista no projeto, a exemplo da que existe na linha norte-sul, entre as estações Armênia e Tietê, imposta para transferir a linha da Av. Tiradentes para a Av. Cruzeiro do Sul, acarreta atrito excessivo dos flanges das rodas contra os trilhos, com as seguintes consequências:

1. Alto nível de ruído

2. Desgaste elevado de rodas e trilhos, exigindo frequente reposição dessas peças

3. Abreviação da vida útil dos mancais de rolamento - peças de custo elevado

4. Geração "gratuita" de calor, com perda de eficiência energética e aquecimento ambiental, contrariando o que divulga o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC em Inglês)

5. Solicitação anormal das articulações entre vagões, ainda mais em se tratando de trecho de aceleração - logo após uma parada.


Como resultado final, a existência do trecho curvo aumentará consideravelmente o custo operacional do serviço, além de introduzir danos irreparáveis ao meio ambiente. Desta forma, com a retificação do trecho ou o aumento considerável do raio da curva, que seria conseguido com o traçado alternativo pela Av. Vereador José Diniz, seriam reduzidos drasticamente esses impactos.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Um importante passo

No dia 04/Julho passado, entramos com o pedido junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo, e no dia 10 foi encaminhado para a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital. Um passo importante pois aqui relatamos a falta de análise dos impactos ambientais e de riscos na concepção desse projeto, além de apresentar soluções e alternativas viáveis de alteração do local da estação/terminal.

Conscientização de dois bairros


Na semana de 18/Julho, foram distribuídos para 170 condomínios de Campo Belo e Brooklin, localizados em um raio de 600 metros da nova estação e terminal de ônibus, um comunicado com o principal objetivo de informar que, primeiro não somos contra o Metrô, mas sim, que seja analisada a transferência dessa estação para outros locais com condições seguras e técnicas, além de conscientizar cada morador dos impactos causados por um terminal de ônibus e trem de superfície em ruas como a Jesuíno Maciel e Vieira de Moraes.

Esse comunicado foi direcionado para o síndico de cada edifício e contem também um CD, onde estão gravados a integra do edital da linha Lilás do Metrô, e um modelo em Power-point, permitindo que o material e projeto sejam demonstrados para os demais condôminos.

Portanto, se você é morador de um dos condomínios situado entre as Avenidas Vereador José Diniz e Califórnia, e Ruas Edson e Kansas, pergunte ao seu síndico sobre o recebimento desse material e tire suas dúvidas.

Acima segue o conteúdo da comunicado que acompanha o CD.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Estação Campo Belo e suas integrações

Segue resposta do Sr. Marcos Kassab - Diretor de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos - em 08/Julho/08. Se a instalação ocorrer no local projetado, a ligação através de trem de superfície com o Aeroporto provavelmente ocorrerá pelas ruas Vieira de Moraes ou Jesuino Maciel, que já possuem transito intenso e passarão também a dividir espaço com trem. Com isso Campo Belo ganha um Terminal de ônibus e todo fluxo para o Aeroporto. Mais uma razão de haver estudos sérios sobre outras localizações para essa estação e terminal.

"Informamos que o projeto básico do trecho Adolfo Pinheiro até Campo Belo, da Linha 5-Lilás do Metrô, está em desenvolvimento.Com este projeto teremos condições de informar a localização das estações,seus acessos, método construtivo e, conseqüentemente, as áreas que serão desapropriadas necessárias para a execução da obra. No caso da Estação Campo Belo, o projeto deverá considerar, além do atendimento lindeiro, a integração com o Corredor de ônibus da Av. Santo Amaro e a integração com o sistema de Metrô Leve, ligando o Aeroporto de Congonhas com as linhas 1-Azul e 5 Lilás do metrô.Representantes da Cia. do Metrô têm se reunido em diversas ocasiões com entidades representativas da população para apresentar a situação doprojeto, discutir e receber sugestões. Estivemos na sede da Associação Comercial de Santo Amaro, na UNISA, no Auditório do CIESP-SUL e também recebemos representantes na sede do Metrô com o mesmo propósito.Teremos satisfação em contar com sua presença em reuniões futuras.
Atenciosamente
Marcos Kassab
Diretor de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos"

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Cruzando por baixo de quadras


Nessa imagem tridimensional, pode-se ver o trilho do metrô fazendo a curva em direção ao Shopping Ibirapuera. Imaginávamos a princípio que o trêm estaria no sentido da Av. Santo Amaro, quando pela imagem passa a poucos metros de um prédio de 22 andares e segue rasgando pelo meio das quadras até o próximo destino. Para os moradores do Brooklin e Campo Belo, além de levar um terminal de ônibus como brinde, e aguentar anos de obras intermináveis, uma linha que não servirá para nada, pois nas melhores estimativas, chegará na estação Santa Cruz somente em 2.014. Até lá......

Esse será o terminal de ônibus


É dificil de imaginar um movimento esperado de 25.000 em algumas das estações da linha Lilás sem haver impactos na estação Campo Belo, já que esta será a última estação da linha onde os passageiros terão que trocar o ar-condicionado do trem por ônibus abafados e lotados. Qual a quantidade de ônibus para atender essa demanda? Quais soluções eficazes para o trânsito de S.Paulo? Não será dificil imaginar que a suspeita de haver um VLT (Veículo leve sobre os trilhos), ligando a estação Campo Belo até o Aeroporto pela Av. Jesuino Maciel seja também uma das possibilidades malucas para acabarem de destruir o que sobrará de Campo Belo.

Começei a comparar esse terminal com o do Largo 13, mas acho que vai ser pior, afinal aqui será a ligação com a Berrine, Aeroporto, Roberto Marinho.....

A foto é como o projeto pretende ficar. Onde caberá tanto ônibus para essa população?

17.000 m2 desapropriados para a Estação e Terminal de Ônibus


Área onde Campo Belo receberá o terminal de ônibus. O mapa utilizado pelo Metrô é tão antigo que a rua Gil Eanes ainda consta como sendo Almirante Barroso. Bem provável que a topografia seja de chácaras e casas da década de 40. Assim é fácil imaginar uma estação de metrô sem levar em consideração os prédios de mais de 30 andares existentes atualmente. Deus queira que essa obra não seja mais uma tragédia anunciada...

9.000 m2 de área para canteiro de obras


Área compreendida entre as Ruas Gil Eanes, Princesa Isabel , Av. dos Bandeirantes e Otávio Tarquinio de Souza que servirá para Canteiro de Obras. Área em zoneamento zero - extritamente residencial - Provável parceria comercial para futuros condomínios horizontais residenciais. Será que esses atuais proprietários já foram notificados?


terça-feira, 1 de julho de 2008

Folder Linha 5 Lilás - Oficializando o terminal de ônibus Campo Belo


Folder distribuído no Metrô. Nesse material o Metrô deixa claro que o terminal de ônibus Campo Belo terá a mesma importância e movimento dos terminais Capão Redondo, Campo Limpo, Giovanni Gronchi e Largo 13 de Maio, ligando áreas de alta densidade populacional com áreas em que se concentra um grande número de empregos. O que bairros residenciais como Brooklin e Campo Belo tem relação com isso se aqui temos apenas um pequeno comercio voltado para a demanda dos bairros?

(clique na imagem para ampliar)

Desapropriações

Sérgio Avelleda, diretor de assuntos corporativos de Metrô, explica o processo de desapropriações. Para os inquilinos, o ônus da indenização praticamente ficará com o proprietário



Para que serve o Metrô?

Segundo o diretor técnico de assuntos corporativos do Metrô, Sr. Sérgio Avelleda, o metrô "não é um meio de transporte que leva as pessoas da sua casa ao seu local de trabalho", disse Aveleda: "Uma estação de Metrô está sempre localizada em um eixo de uso de solo com vocação comercial e de serviços, porque é ali que o usuário do Metrô vai buscar o seu trabalho, seus estudos, seu lazer ou a sua conexão com outros meios de transporte" - Talvez seja por isso que as soluções de trânsito para o Estado de São Paulo nunca são levadas à sério. Se os usuários da linha Lilás e principalmente nós, moradores de Campo Belo e Brooklin precisam continuar indo ao trabalho de ônibus e carro, de que adianta os R$ 200 milhões gastos na Linha Lilás? Quais os resultados efetivos dessa linha para o trânsito de S. Paulo? Veja a matéria na integra através do link abaixo:

http://www.sampaonline.com.br/reportagens/sergioaveleda2008jun28desapropriacoes.php

R$ 200 milhões para as obras

Em 2.010, ano eleitoral, a linha Lilás terá o único objetivo em trazer as pessoas de Capão Redondo que finalizam a viagem em Campo Belo e seguem suas viagens de ônibus. R$ 200 milhões para trazer a realidade do terminal de Capão Redondo e Largo 13 de Maio para bairros residenciais como Campo Belo e Brooklin.


http://www.intelog.net/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&SubsecaoID=483908&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=200353&Titulo=Linha%20Lil%E1s%20recebe%20recursos%20da%20prefeitura

Linha Lilás do Metrô não facilita a vida da população

Em 11/Out/2007 foi publicado o texto em anexo já mostrando a futura realidade da linha Lilás. Quem trocará um trem com ar condicionado por ônibus abafados e lotados? Essa será a situação para a grande maioria de usuários da Linha Lilás, pois não pode-se esquecer que a linha termina em 2.010 (ano eleitoral) em Campo Belo e para seguir viagem apenas utilizando o velho e conhecido "Busão". (Lembrando mais uma vez que a linha chega na Estação Santa Cruz em 2.014 - isso dependendo de quem ganhar a eleição...)

http://pucjornalmc.wordpress.com/2007/10/11/linha-lilas-do-metro-nao-facilita-a-vida-da-populacao/

Área do DER


Essa área do DER é no cruzamento da Av. Roberto Marinho x Santo Amaro. O acesso facilita a ligação com a Berrine, Aeroporto e futuramente com a Rodovia dos Imigrantes, ficando a poucos metros de onde o Metrô pretende oficialmente instalar a estação Campo Belo. É difícil entender a razão do Metrô não incluir essa área como uma forte possibilidade para localização da futura estação. Se pensarmos no custo reduzido de desapropriações, entender as razões fica ainda mais difícil....

Terrenos do DER, porque não usa-los?


Terreno e imóvel do DER a poucos metros do local escolhido para futura estação Campo Belo. Aqui o custo com desapropriação seria bem menor.

Ata da 29a Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Sistemas de Transportes - 13/06/2008

Exertos de Raymond Juneck, da Ata da 29a. Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Sistemas de Transportes, realizada em 13 de junho de 2008.

Conselheiro Heitor Marzagão Tommasini:

1) Declarou que não havia nenhuma dúvida acerca da necessidade de se mudar o meio de transporte e que todas as iniciativas eram absolutamente necessárias, especialmente para o transporte sobre trilhos, em virtude dos grandes benefícios que trará;
2) que se deveria avançar também nas compensações, desenvolvendo trabalhos que trouxessem subsídios não só para o processo de implantação como também para o de manutenção;
3) que eram indiscutíveis as transformações que sofriam os espaços urbanos por onde passam o metrô, as quais eram causadas pela sinergia provocada entre os diferentes setores e fatores – que incluíam o metrô – que interagiam com o mesmo meio, produzindo efeitos ambientais;
4) que era necessário que os riscos fossem observados com seriedade, ou seja, fosse elaborado estudo de risco, para que não se repetissem os problemas que têm surgido no processo de implantação da Linha Amarela;
5) que, portanto, o termo de referência para elaboração do EIA/RIMA deveria abranger essa análise de risco, a qual deveria fazer parte do corpo principal do estudo, e não constituir um anexo dele, e deveria contemplar um plano de gerenciamento de risco;
6) que a localização das estações deveria levar em conta o aspecto urbanístico de cada estação, na medida em que as áreas em que seriam implantadas possuíam dinâmicas diferentes, a depender da própria densidade populacional, pois umas possuíam alta e outras, baixa densidade;
7) que era indiscutível que as estações, principalmente quando funcionavam como terminais ou pontos de integração, causavam transformação ambiental significativa na área do entorno, na medida em que se transformavam em vetores de expansão, motivo por que sua localização deveria também ser tratada de maneira transversal com o planejamento urbano;
8) que deveria igualmente identificar-se e analisar-se quais impactos o conjunto da linha - não só as estações – trará para o entorno, principalmente em áreas residenciais que devem ser preservadas, de acordo com o plano diretor;
9) que era necessário também elaborar estudo sobre a capacidade de suporte viário das áreas que serão atravessadas pelo conjunto da linha;
10) que esta política de expansão do metrô, numa cidade conturbada como a de São Paulo, não deveria ser fator de transformação das áreas preservadas;
11) que sua mais importante reivindicação era que fosse levada em conta a percepção da sociedade, dando-se oitiva às entidades que atuavam na região, porque, inquestionavelmente, estas transmitiriam o olhar da população;
12) que, pela grande contribuição que a sociedade civil pode oferecer para o aprimoramento deste projeto, se realizasse, ainda nesta fase preliminar do licenciamento, uma audiência pública, de modo que essa contribuição fosse também levada em conta na elaboração do Termo de Referência;
13) que, embora conhecesse os questionamentos acerca da realização de audiências públicas nessa etapa do processo de licenciamento, como também o fato de que ela não era prevista por lei, reiterava tal solicitação, porque essa oitiva prévia, no caso da expansão desse meio de transporte, traria importantes subsídios, contribuindo inclusive para o melhoramento do plano diretor;
14) e que, por todos esses motivos, solicitava aos conselheiros e ao DAIA que adotassem medidas visando atender esta solicitação.

Antonio Carlos do Nascimento, assessor do conselheiro Heitor Marzagão Tomasini e membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável-Cades/SP, declarou:

1) que ratificava os pontos de vista apresentados pelo conselheiro Heitor Tommazini, principalmente no que dizia respeito aos focos urbanísticos, pois havia estudado esse plano de trabalho e percebeu que ele era semelhante aos demais, uma vez que o critério que orientou sua elaboração era o que orientara a elaboração de inúmeros outros planos de trabalho;
2) que fazia este comentário porque este documento não continha elementos sobre os impactos urbanos, profundos, generalizados e complexos que uma obra como esta causará;
3) que um dos dados que sustentava esse seu ponto de vista era o de que essa linha do metrô atravessará áreas já saturadas, o que era muito grave, uma vez que este meio de transporte, por si só, induz à especulação imobiliária do entorno, e embora o poder público não pudesse vetar o direito de construir, ele poderia adotar medidas que minimizassem esse processo depredatório;
4) que este plano de trabalho não contemplava o Estudo de Impacto Urbanístico previsto pelo Estatuto das Cidades;
5) que a localização de algumas estações, inclusive daquela que seria implantada no Bairro Campo Belo, não contribuirá para a superação da concepção urbanística errada presente no plano diretor;
6) que inquestionavelmente o sistema de transporte provocava distorções urbanísticas, o que não era contemplado pelo plano diretor, cujo foco não era induzir a cidade para seu verdadeiro caminho, falha esta também presente nos planos diretores de bairro, com a qual corroborava o plano de trabalho que estava sendo apreciado, na medida em que ele nada previa para conter o processo de desagregação urbanística em curso na cidade de São Paulo;
7) que este plano de trabalho deveria contemplar, também, estudo e relatório de impacto de vizinhança, cuja elaboração deveria ter como critério a necessidade de se conter essa desordem, porque, se ela não for contida, a cidade travará;
8) que representava uma das entidades que atuava no Bairro Campo Belo, e que, em seu nome, solicitava formalmente estudos sobre os impactos urbanísticos que esta linha causará em todos os bairros que atravessará, pois os subsídios que estes oferecerão podem indicar propostas que efetivamente minimizem os danos, sobre os quais a população de cada bairro deveria ser ouvida, uma vez que se fazia necessária uma visão sobre o todo, principalmente sobre os arranjos entre uso e ocupação do solo e o sistema viário;
9) que causava espécie a política de gigantescas desapropriações assumida pelo metrô, principalmente porque essas desapropriações, posteriormente, davam lugar à apropriação dessa mais valia – a valorização das áreas do entorno – pelos empreendimentos imobiliários;
10) e que todos esses aspectos contribuíam para agravar os problemas existentes.

Marcelo Arreguy Barbosa, vinculado ao Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental-DAIA, comentou:

1) que o DAIA não poderia agregar aos estudos ambientais análises sobre risco da área de engenharia, pois não tem como acomodá-los às análises ambientais, mas poderia pedir, sim, estudos de contingência, para um socorro imediato;
2) que o caminho da linha seria subterrâneo, e esse aspecto “amarrava o traçado do metrô”;
3) que o estudo sobre as alternativas de localização eram obrigatórios, e esta empresa deveria apresentar as vantagens que a levavam a optar por uma delas;
4) que o DAIA aceitava as contribuições oferecidas tanto pelas pessoas individualmente como em nome de entidades e organizações da sociedade civil, independentemente de elas serem encaminhadas por ocasião das audiências ou através dos correios ou por meio eletrônico;
5) que não era favorável à realização deste procedimento nesta etapa prévia do licenciamento ambiental, uma vez que a população, ao comparecer à audiência, tinha a expectativa de receber informações sobre dados concretos, o que inexistia nesta fase. O conselheiro Heitor Tommasini comentou que, embora o DAIA recebesse essas contribuições, fazia um apelo para que fosse realizada audiência nessa fase prévia, pois ela constituía também a ocasião de serem dirimidas algumas dúvidas, o que não acontecerá se as informações forem oferecidas de outra forma, pois a discussão não terá a mesma profundidade.

Metrô na Rua Flórida?


Alguns meios de comunicação publicaram que a futura estação Campo Belo seria na esquina da Rua Flórida com Av. Sto. Amaro. Na realidade, a desapropriação de 1.013 m2 que irá ocorrer naquela esquina, é apenas para o POÇO FLÓRIDA.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Audiência Pública - Assembléia Legislativa - 03/Junho

Diferente da audiência anterior, o metrô enviou seu presidente, Sr. José Jorge Fagali e o diretor corporativo Sr. Sérgio Henrique Avelleda, para que pudessem trazer justificativas e explicações aos presentes.
Após apresentações e posições dos deputados e vereadores presentes, foi dada a possibilidade que os presentes se manifestassem sobre o projeto.
Praticamente, a totalidade dos presentes continua sendo de lojistas, empregados e proprietários da área em desapropriação da Av. Adolfo Pinheiro, cujo principal questionamento é entender os motivos que levaram o metrô a alterar o trajeto e plano inicial, que previa uma estação de metrô Paulo Eiró, sem a necessidade de desapropriar a Galeria Comercial Borba Gato, colocando cerca de 10.000 pessoas desempregadas. Questionam também, a razão da estação do metrô não poder ser deslocada em 200 metros para um terreno próximo, sem a necessidade de ocorrer tais desapropriações.
Também foi colocado em observação, as suspeitas de especulação imobiliária que ocorre após o conclusão das obras, onde os terrenos são vendidos para grandes incorporações e shoppings centers, tirando-se de quem tem hoje e dando para outro no futuro.
Para Campo Belo foi dito o seguinte:
Teremos coincidentemente em 2.010, um ano eleitoral, a entrega de um trecho da linha lilás do metrô, cujo objetivo difere da principal razão de existir o metrô. Quando pensamos em metrô, pensamos em um meio de transporte rápido e eficiente para levar as pessoas de suas casas para o trabalho ou centro da cidade, e no entanto o que vamos ter é um metrô tirando as pessoas de suas casas em Capão Redondo, Santo Amaro, etc e jogando em Campo Belo, para que possam através de ônibus dar continuidade em suas viagens. Quem dos presentes será um futuro usuário dessa linha do metrô, sabendo que terão que subir e descer após duas ou três estações para continuidade da viagem? Porque o metrô omite a informação da construção do terminal de ônibus? Quais foram os projetos de impacto ambiental realizados, de forma que seja verificado a capacidade de Campo Belo receber 90.000 pessoas de uma hora para outra?
Todos sabem do benefício de ter uma estação de metrô próxima a casa, assim como todos sabem da degradação que traz um terminal de ônibus, portanto em nome dos moradores de Campo Belo e Brooklin, deixo desde já o protesto e indignação em relação a construção do terminal de ônibus
”.
Com certeza, temos uma luta difícil pela frente, mas acredito que tenha sido um primeiro passo para que os representantes legais do metrô tenham a idéia exata de nossa preocupação e vejam desde já, ter o conhecimento que também terão problemas quando o assunto principal for a estação Campo Belo.

Tranquilidade Ameaçada


Rua Pascal - Tranquilidade ameaça pelas obras do Metrô. A idéia do metrô é transformar essa rua em ligação direta ao aeroporto, ignorando a Av. Roberto Marinho como corredor natural de acesso ao Aeroporto e futuramente a Rod. dos Imigrantes.

CASO CITY LAPA - Um sinal de esperança

No dia 29 de Maio, o caderno Metrópole do jornal "O Estado de S.Paulo" publica matéria onde uma alça do viaduto do complexo Anhanguera, foi desviado por pressão dos moradores. O Ministério Público apura que a obra não previa o impacto na vizinhança. Esse caso nos deu esperança, pois é muito semelhante com o que vem ocorrendo com a linha Lilás do Metrô. Não há até o momento uma Análise de Risco para que os acidentes e problemas ocorridos na linha Amarela não repitam-se na linha Lilás, além de não haver nenhuma consulta aos moradores de Campo Belo e Brooklin. As ruas tranquilas e estreitas do bairro também não comportam uma quantidade expressiva de ônibus e mais de 20.000 pessoas por dia.
Texto jornal O Estado de São Paulo - 29/Maio:
De tanto fazer pressão na Prefeitura, um grupo de moradores do City Lapa, bairro de casas de alto padrão na zona oeste, conseguiu alterar um trecho do futuro Complexo Anhanguera - novo "Cebolão" para a Marginal do Rio Tietê que ficará pronto em 2.010 e custará 270 milhões. Um viaduto que cairia dentro das ruas tranquilas e silenciosas do City Lapa foi retirado do projeto nas últimas semanas. O problema é que um novo acesso acabou sendo desenhado para o bairro vizinho da Vila Anastácio. Depois da fúria dos moradores, a construção passa agora a ser centro das atenções do Ministério Público Estadual, que vai investigar como uma obra dessa magnitude não está levando em conta os impactos na vizinhança. Iniciado no mês passado, o projeto previa a construção de três acessos, entre a Ponte Atílio Fontana, na Marginal do Tietê, e o Km 19 da Via Anhanguera, em Osasco, na Grande São Paulo. O primeiro acesso será entre a Marginal do Tietê e a pista sentido interior da Anhanguera. A segunda alça fará a ligação da pista sentido capital da Anhanguera com a Marginal. E o terceiro e mais polêmico trecho iria ligar o bairro do City Lapa à pista interior. A intenção da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), órgão ligado ao governo do Estado, é reduzir os congestionamentos nas principais saídas da rodovia no trecho da Grande São Paulo.
45 TONELADAS
O detalhe é que ninguem checou com os moradores como seria o dia-a-dia do City Lapa com caminhões de 45 toneladas passando pelas vias pequenas dessa região.
Com a ajuda da subprefeita da Lapa, Luiza Nagib Eluf, que também mora no City Lapa, representantes da Associação de Amigos e Moradores pela preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba) acionaram o Ministério Público, a Artesp e a Prefeitura para tentar apagar o viaduto do papel. "Tenho a impressão de quem criou o projeto desconhecia o local e não fez estudo detalhado do impacto no transito na região", diz Luiza Nagib Eluf. O Estado apurou que foi a propria Companhia de engenharia de Tráfego (CET) quem pediu para a Artesp construir o viaduto no City Lapa para desafogar o trânsito da Marginal do Tietê.
De acordo com o presidente da Assampalba, Roberto Rolnik Cardoso, esse viaduto iria desembocar em uma área cujo tombamento está sendo estudado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de S.Paulo (Condenphaat). "Nao dava para o bairro absorver todo esse tráfego de caminhões, era inviável" diz Cardoso. "Procuramos todas as instâncias para poder barrar a obra, e graças a Deus conseguimos mudá-la."
NOVO TRAÇADO
O Ministério Público já instaurou inquérito para apurar a denúncia de que não houve um novo estudo de impacto no bairro. A Promotoria de Habitação e Urbanismo também vai investigar se a obra ficará mais cara ou barata, por causa da pressão da associação dos moradores do City Lapa. "É preciso sempre em casos como esse preservar a habitabilidade da cidade" diz a subprefeita Luiza Nagib Eluf. "Não dá para achar que toda a cidade tem de ser industrial e ter de conviver com o tráfego pesado".

Segundo Aviso aos Condomínios

No dia 28/Maio, distribuimos um novo comunicado, informando a criação do e-mail para contato: metrocampobelo@uol.com.br além de um resumo da audiência realizada na Camara dos Deputados, na qual o Metrô não encaminhou nenhum representante.

A seguir, o texto do segundo comunicado:

S. Paulo, 28 de Maio de 2008.


REF: TERMINAL DE ÔNIBUS / METRÔ CAMPO BELO


Sr (a). Síndico (a) / Morador (a),

Na semana passada, dia 21/Maio, ocorreu audiência pública, na qual o metrô não enviou nenhum representante para esclarecimento das dúvidas e apresentação do projeto final. A maioria dos presentes, era de lojistas e funcionários da galeria comercial Borba Gato, que fica próxima à Santa Casa e ao Largo 13 de Maio, que tem seus empregos ameaçados pela desapropriação que irá ocorrer naquele local.

Para Campo Belo, as perspectivas também não são as melhores, a desapropriação de uma área comercial entre as Ruas Vieira de Moraes / Guararapes X Jesuíno Maciel / Padre Antonio e instalação de um terminal de ônibus para que as pessoas provenientes das demais estações possam continuar a viagem por ônibus até a estação mais próxima do metrô ou outros pontos da cidade e aeroporto.

Vale ressaltar que a linha Lilás terá seu término no Campo Belo previsto para 2.010 e segundo informações no próprio site do metro (http://www.metro.sp.gov.br/) estima-se uma população de 23.000 pessoas no horário de pico nas estações Capão Redondo e Santo Amaro, que fatalmente irá refletir em Campo Belo, justamente pelo fato dessa estação ser a final da linha Lilás (até que o metrô continue seu trajeto para Chácara Klabin, que nas melhores das expectativas acontece somente em 2.015).

Portanto, nesse momento procuramos unir esforços junto aos moradores e associações dos bairros de Campo Belo, Brooklin e Sto. Amaro, procurando alternativas para que esse terminal não seja instalado na região, o que com certeza trará a degradação do bairro e expectativas preocupantes com segurança, sossego e condições de transito.

Caso tenha interesse em continuar recebendo informações referentes ao nosso movimento de pedido de suspensão de desapropriações e da construção do terminal de ônibus Campo Belo, assim como, manter informados aos demais moradores de seu condomínio, pedimos que mantenham contato através do e-mail metrocampobelo@uol.com.br, informando o nome do condomínio, endereço e nome para contato.

Toda informação a partir desta data será somente através de e-mail.

Agradecemos desde já a sua importante participação

Aviso Primeira Audiência

Após dias sem termos nenhuma notícia oficial sobre o projeto do metrô e no meio de tantas informações desencontradas, fomos notificados de uma audiência agendada para o dia 21/Maio na Camara Municipal, automaticamente passamos a informação para os demais condomínios da região. Em alguns casos, essa foi a primeira notícia que se teve sobre as intenções do Metrô e seu projeto do Terminal de ônibus. Abaixo reproduzimos o comunicado distribuído nos bairros de Campo Belo e Brooklin.

S. Paulo, 19 de Maio de 2008.


REF.: TERMINAL DE ÔNIBUS – CAMPO BELO


Sr. Síndico,

Como já deve ser de seu conhecimento, o projeto da linha Lilás do metrô de S.Paulo, prevê a instalação de uma de suas estações em Campo Belo, mais precisamente entre as ruas Vieira de Moraes e Jesuíno Maciel.

O que não tem se falado nesse projeto, é que acompanhado da estação de metrô, a região também receberia um “Terminal de ônibus”, no local que hoje existe a loja de tapetes “Carpetão” e o Hortifruti Natural da Terra.

De acordo com o projeto do Metrô, essa estação seria necessária, uma vez que o metrô que vem de Capão Redondo, não teria ainda como continuar seu trajeto até a estação final Chácara Klabin, e por essa razão, as pessoas provenientes das demais estações (Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Sto. Amaro, Largo 13 de Maio, etc) teriam que descer na estação final Campo Belo e prosseguir suas viagens de ônibus até uma estação de metrô mais próxima ou na continuidade para o terminal Bandeira e outros pontos do centro da cidade.

Cabe lembrar, que a possibilidade de transferir esse terminal de ônibus para as esquinas da Av. Roberto Marinho com Sto. Amaro, foram descartadas, pois no local cogita-se a construção de um viaduto sobre a Av. Roberto Marinho (antiga Águas Espraiadas).

Com isso, significa transferir para a região, o movimento que é registrado nas estações de Guarapiranga, Largo 13 de Maio e Sto. Amaro, trazendo consequentemente o caos, falta de segurança e desvalorização de nosso patrimônio.

Para que isso não aconteça, sua participação e divulgação aos demais moradores de seu condomínio é fundamental.

Nessa próxima quarta-feira – dia 21/Maio – haverá uma audiência pública, agendada para as 11hs30minutos, na Câmara Municipal – Viaduto Jacareí, nro. 100 - Salão Nobre – 8 andar, justamente para que os cidadãos como nós, possamos nos manifestar sobre esse projeto.

A participação nessa audiência é uma excelente oportunidade para que possamos participar ativamente nesse início de discussão e não vermos de braços cruzados o começo da degradação do Bairro com a instalação desse terminal de ônibus.

Agradeço desde já pela atenção e contamos com sua participação e divulgação.

Área entre Guararapes e Indiana. Da mesma forma, todas as casas e pontos comerciais que aparecem na foto (limite da agência do Banco HSBC) serão desapropriados. Inclui o Hortifruti Natural da Terra e seu respectivo estacionamento.

CANTEIRO DE OBRAS - A área fotografada mostra aonde será o futuro canteiro de obras para as estações Campo Belo e Shop. Ibirapuera. Inúmeras quadras dessa área, considerada zona zero - extritamente residencial - serão desapropriadas. O estranho é que o terreno que aparece vazio na foto, onde será construido um futuro condomínio de casas, não faz parte das desapropriações. O Metrô nesse caso, preferiu desapropriar as quadras habitáveis, onerando os custos com desapropriações. Pode-se imaginar quanto essas quadras irão valer no futuro para outros condomínios residenciais?

Área escolhida pelo Metrô para instalação de Terminal de Ônibus e estação metrô Campo Belo. O "tatuzão" passará por baixo ou muito próximo a edifícios de mais de 30 andares.

Área prevista para instalação do futuro terminal de ônibus e estação Campo Belo. Segundo o projeto, todos os imóveis que aparecem na foto, incluindo o prédio de quatro andares (esquina do lado superior direito da tela) serão desapropriados.

Primeira publicação a respeito da Estação Metrô Campo Belo

Matéria publicada no Jornal "O Estado de São Paulo"

ONG DO CAMPO BELO SE MOBILIZA CONTRA METRÔ

Companhia quer desapropriar área residencial e construir terminal de ônibus para integração



"Enquanto o Metrô festeja ontem 40 anos de fundação da companhia, o Movimento de Moradores do Campo Belo (MoviBelo), bairro vizinho à nova linha, já se preocupa com a desapropriação que ocorrerá na região para a construção da estação local da extensão da linha 5 - Lilás. O edital relacionando os imóveis que terão de ser desocupados deve ser publicado nos próximos dias.

O MoviBelo já conhece a localização provável da estação, divulgada pelo Metrô em uma audiência pública que ocorreu na região: ela deverá ficar na Av. Sto. Amaro, entre as ruas Doutor Jseuíno Maciel e Vieira de Moraes. Na área, há um supermercado, lojas e algumas casas e edifícios residenciais. Ao lado, pelo pré-projeto, ficaria um terminal de ônibus, que faria a integração com os coletivos que seguem pelo corredor da Avenida Santo Amaro.

Juntamente com a estação Adolfo Pinheiro, que vai requerer a desapropriação de 141 imóveis na região do Largo 13 de Maio, a estação Campo Belo deve, pela promessa do governo do Estado, estar pronta até 2.010. As duas fazem parte da primeira etapa de expansão da Linha 5- Lilás.

O presidente do MoviBelo, Antonio Cunha Nascimento, aponta que pode haver problemas de tráfego e descaracterização na região, se a estação não for mudada. - Haverá um tráfego segregado da Vieira de Moraes e na Jesuíno. Além disso, pessoas que virão da zona sul terão que desembarcar no Campo Belo para seguir em direção ao centro, de ônibus -.

Depois de Campo Belo, o traçado da Linha 5 deverá fazer uma curva, seguindo em direção a Avenida Ibirapuera, no sentido da estação final, Chacará Klabin, que será inaugurada em 2.014. "Não somos contra o metrô, pelo contrário, mas falta planejamento", diz Nascimento. Ele pretende procurar os comerciantes do Largo 13, que vêm realizando protestos contra a estação no local, para -unir forças-. "Vamos ver o que conseguimos, na justiça", diz. "