Mais uma vez, nosso MUITO OBRIGADO e na medida que novas informações forem de nosso conhecimento, estaremos comunicando através deste blog.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Agradecimentos
Mais uma vez, nosso MUITO OBRIGADO e na medida que novas informações forem de nosso conhecimento, estaremos comunicando através deste blog.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
PRÓXIMA ESTAÇÃO: ÁGUA ESPRAIADA
Em atenção à sua consulta sobre a localização da Estação Água Espraiada e demais dados solicitados, informamos que, a utilização de tecnologia metroviária em uma área urbana é caracterizada pela ocorrência de alguns fatores, conforme os listados a seguir :
· existência de um sistema viário saturado,
· viagens demoradas com sacrifício aos deslocamentos dos cidadãos,
· grande número de acidentes de trânsito, com danos materiais e vítimas,
· demanda na hora pico e por sentido superior a 35.000 passageiros.
Definida a necessidade de uma linha, o primeiro passo é a elaboração do projeto funcional, que determina entre outros, os seguintes parâmetros :
· macro-localização das estações e poços de ventilação,
· diretriz preliminar de traçado,
· estimativa da frota de trens necessários para a operação,
· necessidade de pátio de manutenção e estacionamento de trens,
· locais de integração modal.
A partir do projeto funcional, os passos seguintes são :
· elaboração do EIA/RIMA
· elaboração do Projeto Básico,
· definição das áreas necessárias para implantação da linha.
Atualmente a implantação da Linha 5 – Lilás, encontra-se neste estágio.
A linha 5 – Lilás é fundamental para a reestruturação do transporte coletivo numa das regiões mais carentes da Cidade de São Paulo, na configuração da rede de transporte coletivo de alta capacidade e na distribuição da demanda de passageiros, ao se integrar com as demais linhas da rede metroviária.
No caso específico do atendimento aos bairros do distrito de Campo Belo, como Brooklin, Brooklin Novo e Brooklin Paulista, o projeto funcional indicou a necessidade de atendimento à demanda comercial e residencial em dois pontos :
· o primeiro na franja do Campo Belo, no Brooklin Paulista, nas proximidades do cruzamento da avenida Vicente Rao, com integração do corredor metropolitano de ônibus Diadema-Brooklin;
· o segundo na região que se estende da avenida Roberto Marinho (antiga Água Espraiada) à rua Jesuino Maciel, e que, embora os estudos preliminares indicassem o melhor atendimento local com a estação localizada nas proximidades da avenida Vieira de Morais, a consolidação da avenida Roberto Marinho como um corredor de tráfego intenso, inclusive com a futura implantação do corredor de transporte de média capacidade ligando a Linha 1 – Azul do Metrô ao Aeroporto de Congonhas e à Linha 9 – Esmeralda da CPTM, fez com que os novos estudos do Metrô levassem à definição da estação , nas proximidades da avenida Roberto Marinho , permitindo assim a integração multimodal.
· além disso, a construção de um viaduto, pela Prefeitura de São Paulo, no leito da avenida Santo Amaro sobre a avenida Roberto Marinho implicará em desapropriações no local e estas poderão ser utilizadas para a implantação da futura estação Água Espraiada, no cruzamento das avenidas Santo Amaro e Roberto Marinho, de tal modo a diminuir os impactos na região. Neste sentido, o Metrô e a EMURB acertaram a elaboração de um convênio pelo qual o Metrô se responsabilizará pela adequação dos dois projetos – viaduto e estação- e pelas obras de ambos os empreendimentos.
O Metrô faz questão de ressaltar que cumpre todas as normas e obrigações técnicas legais que se referem ao meio ambiente e a projetos de engenharia.
Por outro lado, a par dos expressivos benefícios trazidos por uma linha de metrô, a fase de implantação pode vir a acarretar transtornos, que são estudados exaustivamente a fim de que sejam minimizados, como está sendo nesta fase de implantação da Linha 5 – Lilás.
Assim, entendemos ter atendido às considerações e informações solicitadas, objeto de nossa reunião de 16/9/08.
Permanecemos à disposição,
Atenciosamente
domingo, 14 de setembro de 2008
ABAIXO ASSINADO - 7.196 ASSINATURAS
Se levarmos em consideração, o que foi dito por autoridades e associações de bairros, que o projeto do Metrô jamais seria mudado, que fazia parte de uma “pacote” e que esse seria o preço que nós moradores de Campo Belo e Brooklin deveríamos pagar pelo progresso da cidade, fica aqui registrado o início de um marco histórico, onde pela primeira vez na história do Metrô do Estado de São Paulo, houve uma participação tão expressiva por parte da população.
Nos próximos dias, esse Abaixo Assinado, com 7.196 assinaturas (estima-se que esse número aumente na próxima semana, onde algumas listas serão completas) deverá ser anexado ao processo que corre junto ao Ministério Publico como forma de endossar nossos questionamentos e alternativas viáveis para instalação da futura estação de Metrô Campo Belo e exclusão do projeto do terminal de ônibus, além de evitar que áreas sejam desapropriadas visando unicamente a parceria com empreendimentos associados.
Para os que ainda tem dúvidas sobre a importância do Abaixo Assinado e do direito de cidadania, vale a pena ler o artigo postado no link abaixo:
http://blog.joseeduardomartins.com/2008/09/13/abaixo-assinado/
MATÉRIA JORNAL VIVA NEWS
sábado, 6 de setembro de 2008
CQC - PARTE I - BARULHO NAS OBRAS DO METRÔ - OSCAR FREIRE
Essa matéria foi exibida em 25/Ago pelo programa CQC da TV Bandeirantes, em um quadro chamado "PROTESTE JÁ". O repórter Rafinha Bastos acompanha os problemas gerados pela execução das obras da estação Oscar Freire, que acontecem 24 horas por dia. Será esse o futuro de Campo Belo? Veja o vídeo e tire suas conclusões....
CQC - PARTE II - BARULHO OBRAS METRÔ OSCAR FREIRE
Nessa parte, o repórter Rafinha Bastos, procura uma explicação junto aos responsáveis pelo Metrô e obtem o compromisso de uma solução em até 30 dias. Será?
terça-feira, 2 de setembro de 2008
4.256 assinaturas até 01/Set.
O Objetivo é endossar a ação em andamento junto ao Ministério Público ainda neste mês de Setembro.
Antecipadamente, agradecemos desde já pela atenção, colaboração, participação e empenho de todos os moradores e solidários nessa causa.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
ABAIXO ASSINADO CONTINUA
Lembramos que todos os condomínios localizados no quadrilátero entre a Av. Vereador José Diniz (Campo Belo) até a Rua Califórnia (Brooklin Novo) e Ruas Edson/Flórida até Rua Kansas, receberam o material com o edital do projeto e outras informações importantes para repassar aos demais condôminos.
Se o seu síndico optou por não repassar essas informações, exerca seu direito de estar informado e poder preservar pela habitabilidade do seu bairro, e solicite essas explicações.
A lista dos condomínios ou outras informações, poderão ser obtidas através do e-mail metrocampobelo@uol.com.br.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Mudança de Diretoria no Metrô
PROTOCOLO SEMA
Informamos também que no dia 12/Agosto, dentro do prazo estabelecido pela Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) protocolamos o documento com nossas preocupações, observações e análises sobre o impacto ambiental e urbanístico que essa estação e terminal traria, caso prevaleça o descrito no edital do projeto.
domingo, 10 de agosto de 2008
ABAIXO ASSINADO
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
RESUMO AUDIÊNCIA 06/AGOSTO
Deixamos registrado a questão do solo dos bairros de Campo Belo, Brooklin e Moema, diretamente relacionados com o Aqüífero Petrópolis e com características idênticas ao solo da estação Pinheiros. Aliados a isso, o metodologia NATM adotada, que é por explosões, poderá propiciar a ocorrência de um novo desastre.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Reunião com os representantes do Metrô
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Audiência Pública - 06 de Agosto
"A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) vai realizar Audiência Pública sobre o Plano de Trabalho para elaboração do Termo de Referência do EIA-RIMA do empreendimento "Linha 5 Lilás, Trecho Adolpho Pinheiro - Chácara Klabin", de responsabilidade do Metrô.
A Audiência Pública ocorrerá no dia 06 de agosto de 2008, às 17 horas no Teatro São Caetano, localizado na Rua Borges Lagoa, 650 - Vila Clementino, em São Paulo.
É a primeira vez que a Companhia do Metropolitano de São Paulo apresenta o Plano de Trabalho previamente à elaboração do EIA-RIMA. Essa foi uma demanda apresentada pelos Conselheiros Ambientalistas no CONSEMA e acatada pelo Departamento de Análise de Impacto Ambiental (DAIA), da SEMA.
É fundamental a participação das entidades da sociedade civil na audiência, para subsidiar o DAIA das preocupações das entidades e dos cidadãos dos impactos do referido empreendimento.
O Metrô é um meio de transporte absolutamente necessário, não há dúvidas sobre isso, mas essa é uma rara oportunidade das entidades apresentarem suas preocupações sobre os impactos de vizinhança no entorno das estações, por exemplo.
O Plano de Trabalho está disponível para consulta na Biblioteca do Metropolitano de São Paulo - Rua Augusta, 1626, de segunda a sexta, das 9h00 às 16h00."
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Para que a memória não seja curta...
Estamos a 1,5 km da margem do Rio Pinheiros, entre aqüíferos (Rochas porosas e permeáveis, capazes de reter água e de a ceder) e lençóis freáticos (água subterrânea que preenche todos os espaços porosos e permeáveis das rochas ou dos solos ou ainda de ambos ao mesmo tempo) o que faz com que o solo dessa região seja muito parecido (se não idêntico) com o local da tragédia da Linha Amarela.
Temos nas proximidades diversos córregos, como ainda o existente na Av. Roberto Marinho (não é por acaso que o nome anterior era Águas Espraiadas) ou os canalizados da Av. dos Bandeirantes e Av. Roque Petrônio Junior, que tem como caminho natural a direção ao Rio Pinheiros.
No entanto, tudo isso parece imperceptível na concepção do projeto da Linha Lilás. Muito provável que esses riscos seriam minimizados (que sabe até extintos) se a linha seguisse o percurso natural pela Av. Vereador José Diniz, porém a alteração e criação dessa “alça” pela Av. Santo Amaro, aumenta (e muito!!!) esses riscos.
É obvio que essa preocupação e a análise séria, assim como a divulgação desses resultados deveria partir do Metrô e ser ponto obrigatório no edital do projeto, mas parece que essa obrigação foi revertida para a população, que terá que provar se o que está demonstrado aqui é verdade.
Reveja o vídeo com a tragédia da Linha Amarela e veja o empurra-empurra de responsabilidade sobre o acidente, onde chega-se a culpar o solo arenoso da região, que causaria vazios subterrâneos difíceis de serem previstos.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
DESGASTES E PROBLEMAS EM TRECHO CURVO
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Um importante passo
Conscientização de dois bairros
Esse comunicado foi direcionado para o síndico de cada edifício e contem também um CD, onde estão gravados a integra do edital da linha Lilás do Metrô, e um modelo em Power-point, permitindo que o material e projeto sejam demonstrados para os demais condôminos.
Portanto, se você é morador de um dos condomínios situado entre as Avenidas Vereador José Diniz e Califórnia, e Ruas Edson e Kansas, pergunte ao seu síndico sobre o recebimento desse material e tire suas dúvidas.
Acima segue o conteúdo da comunicado que acompanha o CD.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Estação Campo Belo e suas integrações
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Cruzando por baixo de quadras
Esse será o terminal de ônibus
17.000 m2 desapropriados para a Estação e Terminal de Ônibus
9.000 m2 de área para canteiro de obras
terça-feira, 1 de julho de 2008
Folder Linha 5 Lilás - Oficializando o terminal de ônibus Campo Belo
Desapropriações
Para que serve o Metrô?
http://www.sampaonline.com.br/reportagens/sergioaveleda2008jun28desapropriacoes.php
R$ 200 milhões para as obras
http://www.intelog.net/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&SubsecaoID=483908&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=200353&Titulo=Linha%20Lil%E1s%20recebe%20recursos%20da%20prefeitura
Linha Lilás do Metrô não facilita a vida da população
http://pucjornalmc.wordpress.com/2007/10/11/linha-lilas-do-metro-nao-facilita-a-vida-da-populacao/
Área do DER
Terrenos do DER, porque não usa-los?
Ata da 29a Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Sistemas de Transportes - 13/06/2008
Conselheiro Heitor Marzagão Tommasini:
1) Declarou que não havia nenhuma dúvida acerca da necessidade de se mudar o meio de transporte e que todas as iniciativas eram absolutamente necessárias, especialmente para o transporte sobre trilhos, em virtude dos grandes benefícios que trará;
2) que se deveria avançar também nas compensações, desenvolvendo trabalhos que trouxessem subsídios não só para o processo de implantação como também para o de manutenção;
3) que eram indiscutíveis as transformações que sofriam os espaços urbanos por onde passam o metrô, as quais eram causadas pela sinergia provocada entre os diferentes setores e fatores – que incluíam o metrô – que interagiam com o mesmo meio, produzindo efeitos ambientais;
4) que era necessário que os riscos fossem observados com seriedade, ou seja, fosse elaborado estudo de risco, para que não se repetissem os problemas que têm surgido no processo de implantação da Linha Amarela;
5) que, portanto, o termo de referência para elaboração do EIA/RIMA deveria abranger essa análise de risco, a qual deveria fazer parte do corpo principal do estudo, e não constituir um anexo dele, e deveria contemplar um plano de gerenciamento de risco;
6) que a localização das estações deveria levar em conta o aspecto urbanístico de cada estação, na medida em que as áreas em que seriam implantadas possuíam dinâmicas diferentes, a depender da própria densidade populacional, pois umas possuíam alta e outras, baixa densidade;
7) que era indiscutível que as estações, principalmente quando funcionavam como terminais ou pontos de integração, causavam transformação ambiental significativa na área do entorno, na medida em que se transformavam em vetores de expansão, motivo por que sua localização deveria também ser tratada de maneira transversal com o planejamento urbano;
8) que deveria igualmente identificar-se e analisar-se quais impactos o conjunto da linha - não só as estações – trará para o entorno, principalmente em áreas residenciais que devem ser preservadas, de acordo com o plano diretor;
9) que era necessário também elaborar estudo sobre a capacidade de suporte viário das áreas que serão atravessadas pelo conjunto da linha;
10) que esta política de expansão do metrô, numa cidade conturbada como a de São Paulo, não deveria ser fator de transformação das áreas preservadas;
11) que sua mais importante reivindicação era que fosse levada em conta a percepção da sociedade, dando-se oitiva às entidades que atuavam na região, porque, inquestionavelmente, estas transmitiriam o olhar da população;
12) que, pela grande contribuição que a sociedade civil pode oferecer para o aprimoramento deste projeto, se realizasse, ainda nesta fase preliminar do licenciamento, uma audiência pública, de modo que essa contribuição fosse também levada em conta na elaboração do Termo de Referência;
13) que, embora conhecesse os questionamentos acerca da realização de audiências públicas nessa etapa do processo de licenciamento, como também o fato de que ela não era prevista por lei, reiterava tal solicitação, porque essa oitiva prévia, no caso da expansão desse meio de transporte, traria importantes subsídios, contribuindo inclusive para o melhoramento do plano diretor;
14) e que, por todos esses motivos, solicitava aos conselheiros e ao DAIA que adotassem medidas visando atender esta solicitação.
Antonio Carlos do Nascimento, assessor do conselheiro Heitor Marzagão Tomasini e membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável-Cades/SP, declarou:
1) que ratificava os pontos de vista apresentados pelo conselheiro Heitor Tommazini, principalmente no que dizia respeito aos focos urbanísticos, pois havia estudado esse plano de trabalho e percebeu que ele era semelhante aos demais, uma vez que o critério que orientou sua elaboração era o que orientara a elaboração de inúmeros outros planos de trabalho;
2) que fazia este comentário porque este documento não continha elementos sobre os impactos urbanos, profundos, generalizados e complexos que uma obra como esta causará;
3) que um dos dados que sustentava esse seu ponto de vista era o de que essa linha do metrô atravessará áreas já saturadas, o que era muito grave, uma vez que este meio de transporte, por si só, induz à especulação imobiliária do entorno, e embora o poder público não pudesse vetar o direito de construir, ele poderia adotar medidas que minimizassem esse processo depredatório;
4) que este plano de trabalho não contemplava o Estudo de Impacto Urbanístico previsto pelo Estatuto das Cidades;
5) que a localização de algumas estações, inclusive daquela que seria implantada no Bairro Campo Belo, não contribuirá para a superação da concepção urbanística errada presente no plano diretor;
6) que inquestionavelmente o sistema de transporte provocava distorções urbanísticas, o que não era contemplado pelo plano diretor, cujo foco não era induzir a cidade para seu verdadeiro caminho, falha esta também presente nos planos diretores de bairro, com a qual corroborava o plano de trabalho que estava sendo apreciado, na medida em que ele nada previa para conter o processo de desagregação urbanística em curso na cidade de São Paulo;
7) que este plano de trabalho deveria contemplar, também, estudo e relatório de impacto de vizinhança, cuja elaboração deveria ter como critério a necessidade de se conter essa desordem, porque, se ela não for contida, a cidade travará;
8) que representava uma das entidades que atuava no Bairro Campo Belo, e que, em seu nome, solicitava formalmente estudos sobre os impactos urbanísticos que esta linha causará em todos os bairros que atravessará, pois os subsídios que estes oferecerão podem indicar propostas que efetivamente minimizem os danos, sobre os quais a população de cada bairro deveria ser ouvida, uma vez que se fazia necessária uma visão sobre o todo, principalmente sobre os arranjos entre uso e ocupação do solo e o sistema viário;
9) que causava espécie a política de gigantescas desapropriações assumida pelo metrô, principalmente porque essas desapropriações, posteriormente, davam lugar à apropriação dessa mais valia – a valorização das áreas do entorno – pelos empreendimentos imobiliários;
10) e que todos esses aspectos contribuíam para agravar os problemas existentes.
Marcelo Arreguy Barbosa, vinculado ao Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental-DAIA, comentou:
1) que o DAIA não poderia agregar aos estudos ambientais análises sobre risco da área de engenharia, pois não tem como acomodá-los às análises ambientais, mas poderia pedir, sim, estudos de contingência, para um socorro imediato;
2) que o caminho da linha seria subterrâneo, e esse aspecto “amarrava o traçado do metrô”;
3) que o estudo sobre as alternativas de localização eram obrigatórios, e esta empresa deveria apresentar as vantagens que a levavam a optar por uma delas;
4) que o DAIA aceitava as contribuições oferecidas tanto pelas pessoas individualmente como em nome de entidades e organizações da sociedade civil, independentemente de elas serem encaminhadas por ocasião das audiências ou através dos correios ou por meio eletrônico;
5) que não era favorável à realização deste procedimento nesta etapa prévia do licenciamento ambiental, uma vez que a população, ao comparecer à audiência, tinha a expectativa de receber informações sobre dados concretos, o que inexistia nesta fase. O conselheiro Heitor Tommasini comentou que, embora o DAIA recebesse essas contribuições, fazia um apelo para que fosse realizada audiência nessa fase prévia, pois ela constituía também a ocasião de serem dirimidas algumas dúvidas, o que não acontecerá se as informações forem oferecidas de outra forma, pois a discussão não terá a mesma profundidade.
Metrô na Rua Flórida?
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Audiência Pública - Assembléia Legislativa - 03/Junho
Após apresentações e posições dos deputados e vereadores presentes, foi dada a possibilidade que os presentes se manifestassem sobre o projeto.
Praticamente, a totalidade dos presentes continua sendo de lojistas, empregados e proprietários da área em desapropriação da Av. Adolfo Pinheiro, cujo principal questionamento é entender os motivos que levaram o metrô a alterar o trajeto e plano inicial, que previa uma estação de metrô Paulo Eiró, sem a necessidade de desapropriar a Galeria Comercial Borba Gato, colocando cerca de 10.000 pessoas desempregadas. Questionam também, a razão da estação do metrô não poder ser deslocada em 200 metros para um terreno próximo, sem a necessidade de ocorrer tais desapropriações.
Também foi colocado em observação, as suspeitas de especulação imobiliária que ocorre após o conclusão das obras, onde os terrenos são vendidos para grandes incorporações e shoppings centers, tirando-se de quem tem hoje e dando para outro no futuro.
Para Campo Belo foi dito o seguinte:
Todos sabem do benefício de ter uma estação de metrô próxima a casa, assim como todos sabem da degradação que traz um terminal de ônibus, portanto em nome dos moradores de Campo Belo e Brooklin, deixo desde já o protesto e indignação em relação a construção do terminal de ônibus”.
Com certeza, temos uma luta difícil pela frente, mas acredito que tenha sido um primeiro passo para que os representantes legais do metrô tenham a idéia exata de nossa preocupação e vejam desde já, ter o conhecimento que também terão problemas quando o assunto principal for a estação Campo Belo.
Tranquilidade Ameaçada
CASO CITY LAPA - Um sinal de esperança
Segundo Aviso aos Condomínios
A seguir, o texto do segundo comunicado:
REF: TERMINAL DE ÔNIBUS / METRÔ CAMPO BELO
Sr (a). Síndico (a) / Morador (a),
Na semana passada, dia 21/Maio, ocorreu audiência pública, na qual o metrô não enviou nenhum representante para esclarecimento das dúvidas e apresentação do projeto final. A maioria dos presentes, era de lojistas e funcionários da galeria comercial Borba Gato, que fica próxima à Santa Casa e ao Largo 13 de Maio, que tem seus empregos ameaçados pela desapropriação que irá ocorrer naquele local.
Para Campo Belo, as perspectivas também não são as melhores, a desapropriação de uma área comercial entre as Ruas Vieira de Moraes / Guararapes X Jesuíno Maciel / Padre Antonio e instalação de um terminal de ônibus para que as pessoas provenientes das demais estações possam continuar a viagem por ônibus até a estação mais próxima do metrô ou outros pontos da cidade e aeroporto.
Vale ressaltar que a linha Lilás terá seu término no Campo Belo previsto para 2.010 e segundo informações no próprio site do metro (http://www.metro.sp.gov.br/) estima-se uma população de 23.000 pessoas no horário de pico nas estações Capão Redondo e Santo Amaro, que fatalmente irá refletir em Campo Belo, justamente pelo fato dessa estação ser a final da linha Lilás (até que o metrô continue seu trajeto para Chácara Klabin, que nas melhores das expectativas acontece somente em 2.015).
Portanto, nesse momento procuramos unir esforços junto aos moradores e associações dos bairros de Campo Belo, Brooklin e Sto. Amaro, procurando alternativas para que esse terminal não seja instalado na região, o que com certeza trará a degradação do bairro e expectativas preocupantes com segurança, sossego e condições de transito.
Caso tenha interesse em continuar recebendo informações referentes ao nosso movimento de pedido de suspensão de desapropriações e da construção do terminal de ônibus Campo Belo, assim como, manter informados aos demais moradores de seu condomínio, pedimos que mantenham contato através do e-mail metrocampobelo@uol.com.br, informando o nome do condomínio, endereço e nome para contato.
Toda informação a partir desta data será somente através de e-mail.
Agradecemos desde já a sua importante participação
Aviso Primeira Audiência
REF.: TERMINAL DE ÔNIBUS – CAMPO BELO
Sr. Síndico,
Como já deve ser de seu conhecimento, o projeto da linha Lilás do metrô de S.Paulo, prevê a instalação de uma de suas estações em Campo Belo, mais precisamente entre as ruas Vieira de Moraes e Jesuíno Maciel.
O que não tem se falado nesse projeto, é que acompanhado da estação de metrô, a região também receberia um “Terminal de ônibus”, no local que hoje existe a loja de tapetes “Carpetão” e o Hortifruti Natural da Terra.
De acordo com o projeto do Metrô, essa estação seria necessária, uma vez que o metrô que vem de Capão Redondo, não teria ainda como continuar seu trajeto até a estação final Chácara Klabin, e por essa razão, as pessoas provenientes das demais estações (Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Sto. Amaro, Largo 13 de Maio, etc) teriam que descer na estação final Campo Belo e prosseguir suas viagens de ônibus até uma estação de metrô mais próxima ou na continuidade para o terminal Bandeira e outros pontos do centro da cidade.
Cabe lembrar, que a possibilidade de transferir esse terminal de ônibus para as esquinas da Av. Roberto Marinho com Sto. Amaro, foram descartadas, pois no local cogita-se a construção de um viaduto sobre a Av. Roberto Marinho (antiga Águas Espraiadas).
Com isso, significa transferir para a região, o movimento que é registrado nas estações de Guarapiranga, Largo 13 de Maio e Sto. Amaro, trazendo consequentemente o caos, falta de segurança e desvalorização de nosso patrimônio.
Para que isso não aconteça, sua participação e divulgação aos demais moradores de seu condomínio é fundamental.
Nessa próxima quarta-feira – dia 21/Maio – haverá uma audiência pública, agendada para as 11hs30minutos, na Câmara Municipal – Viaduto Jacareí, nro. 100 - Salão Nobre – 8 andar, justamente para que os cidadãos como nós, possamos nos manifestar sobre esse projeto.
A participação nessa audiência é uma excelente oportunidade para que possamos participar ativamente nesse início de discussão e não vermos de braços cruzados o começo da degradação do Bairro com a instalação desse terminal de ônibus.
Agradeço desde já pela atenção e contamos com sua participação e divulgação.
Primeira publicação a respeito da Estação Metrô Campo Belo
ONG DO CAMPO BELO SE MOBILIZA CONTRA METRÔ
Companhia quer desapropriar área residencial e construir terminal de ônibus para integração
"Enquanto o Metrô festeja ontem 40 anos de fundação da companhia, o Movimento de Moradores do Campo Belo (MoviBelo), bairro vizinho à nova linha, já se preocupa com a desapropriação que ocorrerá na região para a construção da estação local da extensão da linha 5 - Lilás. O edital relacionando os imóveis que terão de ser desocupados deve ser publicado nos próximos dias.
O MoviBelo já conhece a localização provável da estação, divulgada pelo Metrô em uma audiência pública que ocorreu na região: ela deverá ficar na Av. Sto. Amaro, entre as ruas Doutor Jseuíno Maciel e Vieira de Moraes. Na área, há um supermercado, lojas e algumas casas e edifícios residenciais. Ao lado, pelo pré-projeto, ficaria um terminal de ônibus, que faria a integração com os coletivos que seguem pelo corredor da Avenida Santo Amaro.
Juntamente com a estação Adolfo Pinheiro, que vai requerer a desapropriação de 141 imóveis na região do Largo 13 de Maio, a estação Campo Belo deve, pela promessa do governo do Estado, estar pronta até 2.010. As duas fazem parte da primeira etapa de expansão da Linha 5- Lilás.
O presidente do MoviBelo, Antonio Cunha Nascimento, aponta que pode haver problemas de tráfego e descaracterização na região, se a estação não for mudada. - Haverá um tráfego segregado da Vieira de Moraes e na Jesuíno. Além disso, pessoas que virão da zona sul terão que desembarcar no Campo Belo para seguir em direção ao centro, de ônibus -.
Depois de Campo Belo, o traçado da Linha 5 deverá fazer uma curva, seguindo em direção a Avenida Ibirapuera, no sentido da estação final, Chacará Klabin, que será inaugurada em 2.014. "Não somos contra o metrô, pelo contrário, mas falta planejamento", diz Nascimento. Ele pretende procurar os comerciantes do Largo 13, que vêm realizando protestos contra a estação no local, para -unir forças-. "Vamos ver o que conseguimos, na justiça", diz. "